Américo Rodrigues inicia esta semana as funções, em regime de substituição, de director-geral das Artes [ver notícia aqui]. É a quarta tentativa do Governo depois de uma sucessão de afastamentos. O programador cultural termina assim uma travessia no deserto, depois de ter sido afastado da direcção do Teatro Municipal da Guarda, há mais de cinco anos [recordar notícias aqui, aqui e aqui]. Este desfecho pode ser visto como uma bofetada de luva branca ao presidente da Câmara da Guarda, que o afastou da direcção do TMG em 2013? A Rádio fez a pergunta a Álvaro Amaro, que rejeita tal leitura e recorda as circunstâncias em que tomou, então, a decisão. De resto, o autarca felicita Américo Rodrigues nas novas funções e garante que, no que depender de formalidades, facilitar-lhe-á a saída para Lisboa. E diz esperar que a Guarda tenha agora um aliado na candidatura a Capital Europeia da Cultura.
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