Sem o diferendo das águas, dívida da Câmara não chega a 20 milhões, menos de metade do que em 2013 - Rádio Altitude

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A Câmara da Guarda encerrou 2018 com uma dívida a terceiros no montante total de pouco mais de 19 milhões e 870 mil euros, de acordo com o relatório de prestação de contas do município. Este é um dos indicadores da «boa saúde financeira» que Álvaro Amaro diz deixar na hora da saída das funções de presidente da autarquia para concorrer ao Parlamento Europeu [ver notícia anterior aqui], recordando que em 2013 esta rubrica era de 42 milhões e 760 mil euros. Em termos de passivo total, o exercício de 2013 tinha encerrado nos 107 milhões de euros, tendo em 2018 sido de 95 milhões. Este é o cálculo da soma de dívidas, provisões e acréscimos e diferimentos. Nele se inclui o litígio com o grupo Águas de Portugal [ver notícias aqui e aqui], que actualmente tem como ponto de partida um montante de cerca de 30 millhões de euros na rubrica de “provisões para riscos e encargos”, que em 2017 não previa mais do de 4 milhões e 200 mil euros. Entretanto, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (a anterior entidade devedora) foram extintos e integrados no universo da Câmara, o mesmo tendo acontecido com as empresas municipais. Em 2013 só os SMAS tinham uma dívida a terceiros de mais de 5 milhões de euros (sem contar com o diferendo com a ADP), a Culturguarda de 2,1 milhões e a Guarda Cidade Desporto de 390 mil euros. Já nos “acréscimos e deferimentos” está um passivo contabilístico de 45 milhões de euros em 2018, que em 2013 era de 60 milhões. E em em termos de dívida à banca o valor passou de 25 milhões de euros em 2013 para 14 milhões em 2018. A margem de endividamento atinge hoje os 30 milhões de euros. Ainda de acordo com o documento, a 31 de Dezembro de 2018 o município da Guarda continuava a não ter pagamentos em atraso e o prazo médio de liquidação era de 16 dias, com fundos disponíveis superiores a 6 milhões de euros. Esta é a herança do último dos cinco anos em que Álvaro Amaro esteve à frente da Câmara e foi aprovada na reunião do executivo da passada segunda-feira, a última a que presidiu. Os vereadores do PS votaram contra, não por aquilo que os números demonstram mas pelas «opções erradas» que exprimem em termos de estratégia para o desenvolvimento do concelho, dizem. A análise e o debate prosseguem na Assembleia Municipal do próximo dia 15, já com o novo presidente da Câmara, Carlos Monteiro, a liderar o executivo.

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