Os bombeiros da Guarda celebraram este domingo 147 anos com uma sessão solene no quartel da Associação Humanitária mais antiga do distrito da Guarda.
A cerimónia ficou marcada pela pela promoção de Daniel Saraiva a segundo comandante e de Joana Sousa a adjunto do comando. É a primeira mulher a integrar o quadro de comando da corporação.
Emotiva foi a passagem ao quadro de honra do chefe Francisco Ramos, um histórico dos voluntários guardenses que cessa funções operacionais aos 65 anos.
Já os discursos ficaram marcados pelas críticas às declarações «caluniosas» do presidente da AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), Tiago Oliveira, que disse, na Assembleia da República, que os bombeiros «recebem em função da área ardida».
Carlos Gonçalves, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Egitanienses, pediu «respeito» e apelou ao Governo que «esclareça a verdade sobre o financiamento» dos voluntários. Por sua vez, Gil Barreiros, presidente da Mesa do Congresso da Liga de Bombeiros Portugueses, lamentou o «silêncio» da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela nesta matéria.
«Sinto-me defraudado. Este silêncio não está a ajudar os bombeiros porque estas declarações não são verdade», disse o responsável.