A Câmara da Guarda aprovou esta sexta-feira, por maioria, um aumento de 6,7 por cento das tarifas de água, saneamento e resíduos para 2024. É a primeira subida de preços desde 2021.

«Suportámos durante dois anos 630 mil euros. Mas face ao agravamento dos preços da água, saneamento e da gestão dos resíduos temos de aumentar as tarifas. Não podemos suportar mais custos tendo em conta aquilo que nos está a ser imposto» pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), justificou Sérgio Costa, presidente do município.

Adelaide Campos, vereadora do PS, que se absteve na votação da proposta, afirmou que «a luta» contra as perdas de água «não pode ser feita à custa dos tarifários», isto porque o relatório da ERSAR alerta para o facto de haver «uma perda de água muito grande e que o sistema de distribuição tem falhas graves e precisa de manutenção».

Também Carlos Chaves Monteiro (PSD) se socorreu deste documento para alertar que «o que se vê no relatório é caótico e preocupante. Não há um investimento que valorize o próprio sistema, não há uma visão para dar sustentabilidade ao sistema», apontou. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.