Unidade de Cuidados Paliativos da ULSG assinalam sete anos - Rádio Altitude

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No passado dia 4 de abril comemoraram-se os sete anos dos Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que já apoiou 4.672 doentes nos seus dois polos, no Hospital Sousa Martins, na cidade mais alta, e no Nª Sra. da Assunção, em Seia.
A gestão integrada deste serviço no distrito da Guarda inclui ainda uma unidade de internamento criada em 2010 no hospital senense e que funcionava de forma autónoma, mas que em 2017 teve uma reconfiguração que permitiu criar um serviço integrado, onde se centralizaram todas as equipas. Após a remodelação, os serviços prestados também «melhoraram muito», afirma o enfermeiro Rui Venâncio, para quem, «hoje, a resposta é completamente diferente do que era antes de 2017». Na ULS, os Cuidados Paliativos recebem por ano cerca de 600 doentes e, apesar da equipa também ter crescido ao longo dos últimos sete anos, Rui Venâncio salienta que «não tem crescido o suficiente para dar resposta a todas as necessidades. Ou seja, tem havido um esforço da ULS para nós crescemos, mas continuamos a ter muita procura e é uma das dificuldades que temos, principalmente, a falta de médicos e de enfermeiros».
O número de utentes que recorrem a este serviço também tem vindo a crescer mais ao longo dos anos, havendo várias faixas etárias na unidade e sendo mais comum doentes com 40 ou 50 anos. Segundo o enfermeiro, em termos de doenças oncológicas são recebidas quase todas as faixas etárias, mas em doenças não oncológicas tudo depende do tipo de enfermidade. O paliativismo tem também como objetivo oferecer apoio à família do paciente. É o caso de Marília Cristina, familiar de um antigo utente, que não se poupa a elogios. «Aquela equipa é maravilhosa e eles foram excecionais, todos eles estão de parabéns. Eu encontrei ali uma família e ainda hoje lá vou. O hospital da Guarda tem muitas carências, mas a nível de cuidados paliativos são excecionais. Eu devo-lhes, do fundo do coração, tudo, tudo, tudo e o hospital só tem de estar de parabéns pelo serviço que tem, penso que até mereciam mais condições pelos ótimos profissionais que são», disse a O INTERIOR.
«Toda a gente que trabalha nesta equipa foi fazer formação às suas custas, despenderam muito do seu tempo e dos seus recursos financeiros e é uma área em que as pessoas se sentem muito recompensadas. Quem está de fora não percebe, mas, às vezes, nós fazemos a diferença na qualidade de vida dos últimos dias destes doentes e seus familiares. Quando as pessoas percebem isso, e quando de alguma forma nos deixam também entrar naquilo que é a sua vida, isso tem um efeito gratificante nos profissionais, um sentimento de real satisfação com o seu trabalho», confessa Rui Venâncio.

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