Os vereadores do Partido Socialista ainda estão a ponderar a melhor data – agora José Igreja aponta para daqui a quinze dias, segundo o anúncio feito esta tarde no final da sessão do executivo – para apresentarem o estudo financeiro às contas da Câmara da Guarda até 2013 (numa tentativa de contraditório à auditoria externa pedida pela nova maioria PSD/CDS e conhecida há quase um ano) mas o antigo vice-presidente da autarquia, Virgílio Bento, considera que tal discussão já não faz qualquer sentido nesta altura. Por um lado porque decorreu demasiado tempo desde que o partido agora na oposição começou a anunciar que faria a própria interpretação dos números. Por outro porque as contas, oficiais e validadas por várias entidades, estão ao alcance de qualquer cidadão e mereceram, em Abril de 2014, a abstenção dos socialistas na Câmara e na Assembleia Municipal. Esses documentos apontarão para valores diferentes tanto dos 91 milhões de euros de passivo somados na auditoria externa como dos 40 milhões avançados por José Igreja há já um mês. Na edição de hoje do programa "O Mundo Aqui", onde é um dos intervenientes, Virgílio Bento criticou o «folhetim» criado à volta deste assunto e lembrou mesmo que «A Câmara não é uma 'chafarica', é uma instituição», na qual é necessário «seguir regras que decorrem da lei».
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