É uma declaração de apoio do último vereador da Cultura da era socialista (e também daquele que mais tempo desempenhou o cargo e deixou marca neste sector): Virgílio Bento está ao lado do actual presidente da Câmara na candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura porque, justifica, será também o corolário de décadas de política cultural que o próprio ajudou a traçar (de 1997 a 2001 como vereador com aquele pelouro sob a presidência de Maria do Carmo Borges e de 2005 a 2013 com a mesma responsabilidade nos executivos de Joaquim Valente). A afirmação foi feita na edição desta semana do programa da Rádio “O Mundo Aqui”, onde o antigo vice-presidente da autarquia explicou que tem comparecido a apresentações de candidaturas (sejam para as eleições internas do Partido Socialista agora a decorrer ou tenham sido nas autárquicas do ano passado) porque valoriza acima de tudo a amizade e tem amigos, que o acompanharam na candidatura independente à Câmara em 2013, agora distribuídos por vários campos políticos. De resto, Virgílio Bento diz ter estado atento à grande entrevista dada pelo presidente da Câmara na semana passada e, partir dela, consegue interpretar os “três tempos” de Álvaro Amaro desde que conquistou a autarquia ao PS: o tempo «da teoria do caos»; o tempo «do trabalho de ourives»; e, agora, «o tempo da execução das grandes obras». Trata-se de «uma gestão política criteriosa» por parte de um presidente «que quer deixar marca na cidade e no concelho», reconhece o comentador da Rádio.
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