O Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Vila Cortês do Mondego está disponível para mudar de nome e passar a ser a equipa da Guarda. O dirigente e presidente da Junta de Freguesia, Lúcio Valente, mostra-se desconfiado em relação à forma como um grupo de empresários, com origem no Brasil, chegou à cidade, tomou conta de um clube e levou a associação de futebol anular e repetir o sorteio para a segunda divisão distrital [ver notícia anterior aqui], ao mesmo tempo que reclama apoios públicos (não só subsídios mas também espaços e transportes) contra a promessa de levar a Guarda aos campeonatos nacionais. Lúcio Valente garante que, com o montante que outros clubes do distrito recebem na primeira divisão, a colectividade do Vale do Mondego (que tem sido a única equipa do concelho durante mais tempo nesse escalão) conseguirá a subida e a manutenção – e com gente da Guarda. Questionado pela Rádio, o presidente da Câmara garante que o clube Guarda Desportiva não receberá mais apoios do que aqueles que estão previstos no regulamento que se aplica a todas as colectividades desportivas do concelho, embora reconheça que os novos responsáveis «trabalharam a cem à hora». «Até prova em contrário só temos que aplaudir», diz o autarca, ressalvando que «não acredito nem deixo de acreditar» no projecto, «porque não o conheço».
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