Está a haver pressões, por parte de estruturas do Partido Socialista, para que a sede da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela não fique na Guarda, a menos que a permanência funcione como “moeda de troca” para a indicação de um presidente que seja autarca eleito pelo PS e cumpra o mandato integral, em vez da liderança rotativa dos últimos quatro anos. Mas há, pelo menos, dois socialistas da Guarda que vêm a público criticar essa possível imposição. Os vereadores do PS na Câmara confirmam que já comunicaram ao partido que vão defender a continuidade da sede. Eduardo Brito diz que este processo tem de ser saparado do da escolha da presidência da CIM. Forma-se assim um consenso com o presidente da Câmara, Álvaro Amaro, e com o investimento que a autarquia está a fazer na adptação do edifício dos antigos Paços do Concelho, na Praça Luís de Camões, para receber os serviços da Comunidade. A CIM é composta por quinze municípios, tendo o PS a maioria das presidências (oito). No anterior mandato a presidência foi dividida entre Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã (do PS), e Paulo Fernandes, do Fundão (eleito pelo PSD).
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