Depois do Natal em Alta, o Verão em Alta. Uma cidade que tem a altitude como marca deve valorizar esse activo, diz Álvaro Amaro para justificar o abandono da designação da programação de Verão do ano passado (Vivacidade). Tratava-se apenas de uma experiência, agora reaproveitada no formato e na gestão de recursos: tal como em 2015, este ano o Teatro Municipal da Guarda encerrará durante dois meses (antes estava fechado todo o mês de Agosto) mas as equipas irão transpor para o exterior aquilo que fazem em termos de produção e organização de espectáculos. A poupança estará no facto de o edifício não ter, de meados de Julho a meados de Setembro, custos de programação, funcionamento e manutenção: 50 mil euros estimados, valor que, deduzido ao orçamento declarado de 64 mil euros para este Verão em Alta, faz com que a despesa seja pequena, na avaliação do presidente da Câmara. Até porque Álvaro Amaro sublinha que se tratará sempre de «um investimento». Quanto ao programa, destaca-se a realização do The Long Weekend (agora contratado pela Câmara à empresa que antes o produzia para a Associação Comercial, que disse não ter condições financeiras para prosseguir a organização), o Festival de Blues e um ciclo de cinema ao ar livre.
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