Está a causar polémica o início dos trabalhos de rearborização da Avenida Cidade de Salamanca, na Guarda, que implicam a poda ou o abate de cerca de duas dezenas de cedros. Esta intervenção prolonga-se até ao final do mês e a Câmara anuncia que é só uma das fases de um plano que prevê a plantação de aproximadamente duas mil novas árvores em toda a cidade, até ao final do próximo Inverno. No caso concreto da avenida que liga o centro da Guarda à zona da estação, a autarquia propõe-se substituir grande parte dos cedros por novas espécies de folha caduca. Mas Luís Miguel Martins, responsável por um estudo técnico encomendado à Universidade de Trás-os-Montes de Alto Douro, já protestou junto da Câmara, garantindo que a intervenção hoje iniciada, e que consistiu já no corte de cedros com dezenas de anos (especialmente os que obstruíam as fachadas de blocos habitacionais da faixa ascendente, cuja construção ali foi autorizada das décadas de 80 e 90) não está em conformidade com os pareceres técnicos emitidos pela UTAD. Alegações que o vereador Sérgio Costa refuta, dizendo que o estudo da UTAD apenas fez o levantamento sobre a saúde das árvores. As mudanças hoje iniciadas baseiam-se noutro plano, de natureza estética e urbanística – explica o responsável do pelouro do Urbanismo e Ambiente. As opiniões recolhidas pela Rádio no local dividem-se.
Oiça aqui: