Uma coisa é a segunda fase do projecto de amplicação de requalificação do Hospital da Guarda, iniciado em 2009 e suspenso em 2012, cujo plano funcional foi definido durante o mandato do ministro Correia de Campos (e do conselho de administração presidido por Fernando Girão) e teve Ilídio Pelicano como arquitecto, abrangendo não só a construção do novo edifício inaugurado em 2014 mas também a recuperação dos dois blocos hospitalares até então em funcionamento: o chamado “comboio”, dos anos 50; e o das urgências, da segunda metade da década de 90, conhecido como Pavilhão 5. Outra coisa é apenas a reabilitação deste último imóvel para lá serem concentrados os serviços de Saúde Materno-Infantil. Uma intervenção solicitada em 2016 ao arquitecto João Madalena pelo conselho de administração presidido por Carlos Rodrigues e a que o actual, liderado por Isabel Coelho, deu seguimento. O Ministério da Saúde concedeu autorização para esta obra, apenas [recordar aqui]. E nos últimos quatro anos não se ouviu falar mais no projecto interrompido. Mas este domingo, no comício do Partido Socialista, António Costa deixou a promessa de «descongelar a segunda fase» do Hospital da Guarda [recordar aqui]. Perante a dúvida, o presidente da Câmara quer que se esclareça se foi apenas uma confusão de semântica por parte do primeiro-ministro e secretário-geral do PS ou se a intenção é mesmo retomar o plano original. Se for este o caso, Carlos Chaves Monteiro elogia o compromisso. E diz que espera que seja cumprido, caso os socialistas voltem a formar governo.
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Maqueta (de 2008) do novo Hospital Sousa Martins, que incluiria a construção de um bloco (à esquerda) e a remodelação dos existentes (ao centro e à direita), numa área bruta de 77 850 m2 e com um custo total estimado de 80 milhões de euros. Fonte: ARIPA Arquitectos