A segunda fase do novo Hospital da Guarda (projecto começado a construir em 2009 e interrompido em 2012) parece ter abandonado definitivamente o discurso político local.
A grande obra, que passaria pela construção de um bloco novo (o único que está feito) e pela requalificação integral dos edifícios das décadas de 90 e 50 (empreitada que chegou a estar consignada, por quase 40 milhões euros) é agora, para a quase totalidade dos agentes públicos, uma vaga e desconhecida peça da História.
Mesmo um secretário de Estado que se tem afirmado pela preparação nas intervenções públicas, quando questionado sobre o que vai ser construindo no Hospital Sousa Martins responde o que tem sido dito nos últimos quase sete anos: António Lacerda Sales fala apenas da recuperação do Pavilhão 5. Não mais do que o prémio de consolação permitido e anunciado pelo então ministro Paulo Macedo, em 2014, quando veio inaugurar a primeira fase e confirmar o cancelamento da segunda.
Mas mesmo este projecto continua «em apreciação» nos diversos serviços do Ministério.
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