Três anos depois do grande incêndio no Vale do Mondego, que deixou em cinzas os terrenos de cerca de 50 proprietários e destruiu milhares de euros em património, as promessas de criar um plano de protecção contra fogos florestais naquela zona foram esquecidas. A 15 de Agosto de 2013, o incêndio cercou várias aldeias do Vale do Mondego, desde Aldeia Viçosa até Vila Cortez do Mondego, passando pelo Porto da Carne e Cavadoude. Meses depois, foi criada uma comissão incumbida de fazer o levantamento dos prejuízos. Três anos volvidos, e ainda que o sobressalto se tenha reavivado com dois incêndios – um em Vila Cortez e outro na Rapa e em Cadafaz – um dos porta-vozes dessa comissão lamenta dizer que só houve um ensinamento: salve-se quem puder. José Pires Veiga, que em 2013 ficou com 80 por cento do terreno devastado pelas chamas, empenhou-se na altura em conseguir algum resultado, mas os esforços deram em nada.
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