O presidente da comissão política concelhia da Guarda do PSD pede calma, união e reflexão a todos os militantes e também aos intervenientes em todos os órgãos autárquicos, num apelo que dirige à generalidade dos responsáveis. Na emissão especial da noite eleitoral na Rádio, onde foi um dos comentadores, Tiago Gonçalves defendeu que o partido não pode “enterrar a cabeça da areia”, depois de ter perdido as legislativas na cidade e no concelho (6.898 votos no concelho, correspondentes a 32,1 por cento), apenas dois anos após a expressiva vitória (14.476 votos, 61,2 por cento do total) nas autárquicas de 2017. Embora ressalve os factores que considera menos negativos (como o facto de o PSD ter alcançado na Guarda um resultado menos mau em comparação com o nacional), o líder concelhio não está com rodeios: a derrota também se deve ao momento que o partido vive após o «terramoto político» da saída de Álvaro Amaro para o Parlamento Europeu. Mas este é um ciclo que o PSD tem de saber fechar, conclui Tiago Gonçalves, apelando à união para que os restantes eleitos, em quaisquer órgãos municipais, deem continuidade ao programa sufragado em Outubro de 2017 e cuja concretização a todos deve comprometer. Um compromisso sem cedência a protagonismos de circunstância, que foram identificados e referido por outros comentadores da noite. Se o PSD conseguir isto, estará em condições de em 2021 renovar a maioria na Câmara da Guarda. «Até contra Ana Mendes Godinho» no cartaz adversário, ironizou o presidente da concelhia social-democrata.
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