Sérgio Costa venceu as eleições para a concelhia da Guarda do PSD, com 239 votos contra 145 do adversário, Júlio Santos, tendo havido 5 nulos.
Tratou-se, assim, «de uma vitória clara, inequívoca» em que «uma maioria mais que absoluta» fez uma opção acerca «do caminho que os militantes quiseram escolher para os próximos anos», destacou o novo líder dos social-democratas.
Vereador sem pelouros na Câmara Municipal da Guarda, depois de Carlos Monteiro lhe ter retirado a confiança política e a vice-presidência, o agora presidente do partido no concelho não se declara, para já, disposto a pagar na mesma moeda.
Nas primeiras declarações públicas após a vitória, Sérgio Costa assegurou que «a relação institucional terá que ser sempre mantida» com o presidente da Câmara. Um princípio que quer manter, «no rigor das coisas, muito mais do que protocolares, muito mais do que legais».
«Temos que trabalhar todos na defesa do projecto político» vencedor em 2013 e em 2017. Um desafio que inclui «o meu companheiro de partido, Carlos Chaves Monteiro», declarou, sublinhando que o presidente da Câmara «é sempre um companheiro de partido».
Ter ou não ter sido este resultado também uma derrota de Carlos Monteiro é uma leitura que Sérgio Costa deixa para terceiros. Porém, há ilações que se podem tirar de algumas atitudes. Por exemplo, foi visível que o presidente da Câmara «esteve parte da tarde [do dia das eleições para a concelhia do PSD], se não posso dizer até a tarde toda, junto do candidato oponente à minha lista».
«Isto é um sinal daquilo que se passou durante a tarde e os militantes deram aqui um sinal também», conclui.
Quanto à possibilidade, agora eventualmente reforçada, de vir a ser o candidato à Câmara, Sérgio Costa mantém que «nem estou mais próximo, nem estou mais longe» desse cenário.
E sobre a hipótese de voltar ter pelouros no município, limita-se a dizer que «essa é uma questão que deve ser colocada ao senhor presidente da Câmara».
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