Sérgio Costa é o novo vice-presidente da Câmara da Guarda. Foi assim cumprida mais uma etapa na tentativa de normalização, por parte do novo presidente e do PSD, depois da saída de Álvaro Amaro. Onde se chegou a antever um confronto interno, houve a decisão que Carlos Monteiro diz ser a natural e a mais lógica: o vereador do Ambiente e do Urbanismo tem o perfil e as qualidades que fazem dele a escolha, refere. O número quarto da lista do PSD é agora número dois da Câmara e Cecília Amaro é também, desde ontem, vereadora, tendo a cargo algumas das pastas que estavam com o anterior presidente, Álvaro Amaro, nomeadamente o Apoio ao Investimento, o Empreendedorismo, as Empresas, o Desenvolvimento Estratégico e a Modernização Administrativa. De resto não há mudanças nos pelouros. E todos os vereadores da maioria vão ficar a tempo inteiro. Mesmo Victor Amaral assumirá funções, a partir de Agosto, em regime de permanência. A justificação prende-se com a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura, que exigirá disponibilidade. Mas para a oposição esta reorganização reflecte apenas um equilíbrio de forças. E embora o PS tenha também nomeado todos os vereadores a tempo inteiro (por exemplo no último mandato de Joaquim Valente, igualmente com cinco eleitos), Eduardo Brito considera que os erros do passado não podem jutificar decisões no presente. Porém, para Carlos Monteiro, o Partido Socialista apenas evidencia ter ficado sem discurso. A equipa da maioria é coesa e vai cumprir o programa eleitoral que a todos vincula, assegura o presidente da Câmara.
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