A pré-campanha continua a marcar as reuniões do executivo da Câmara da Guarda. Sérgio Costa, candidato independente à autarquia, e Carlos Chaves Monteiro, atual presidente e cabeça de lista do PSD, trocaram argumentos sobre os apoios comunitários conseguidos pelo município.
O vereador independente aproveitou o período de antes da ordem do dia para falar da divulgação pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro do financiamento comunitário atribuído a projetos municipais e manifestar a sua «preocupação» pelo facto da Câmara da Guarda ter «apenas aprovadas» duas candidaturas no valor global de cerca de 80.000 euros. No final da reunião do executivo, Sérgio Costa considerou que a situação coloca o concelho «na quarta pior posição da região Centro em termos de verbas aprovadas por esta via». Na resposta, Carlos Chaves Monteiro desmentiu a versão apresentada pelo vereador, sublinhando que todas as candidaturas feitas pelo município ao Centro 2020, em execução até 2023, foram obras elegíveis e «o que executou correspondeu ao valor elegível dessas candidaturas com exceção da obra da Rua Cândido Dias Lopes, à qual foi atribuído um valor inferior ao necessário. Por isso, recebemos este montante».
Segundo Chaves Monteiro, a autarquia guardense não recebeu mais verbas porque «todos os outros projetos foram totalmente comparticipados em 85 por cento».
O presidente concluiu acusando Sérgio Costa de fazer afirmações que «não correspondem à realidade, que são uma aberração. O senhor vereador está completamente desfasado, pelo que dá asneira».