Na primeira reunião de Agosto da câmara da Guarda foi Sérgio Costa o vereador do mesmo partido da maioria (agora sem pelouros) que fez o papel da oposição. Da parte da bancada do PS não houve qualquer declaração pública no final.
Em causa a decisão da Câmara de lançar um novo concurso público para a construção da ciclovia ao longo da VICEG, num percurso entre o quartel dos Bombeiros e a rotunda do bairro de S. Domingos.
O novo procedimento [recordar notícia aqui] terá um valor base de 1 milhão e 700 mil euros, bastante inferior aos 3 milhões do concurso anterior e não vai contemplar algumas obras anteriormente previstas, nomeadamente o prolongamento da ponte pedonal sobre a VICEG e o alargamento da avenida até à entrada do parque urbano.
O presidente da Câmara justificou a decisão com a necessidade de alinhar o projecto com um financiamento comunitário no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
São alterações que possibilitam uma grande redução nos custos da obra mas, segundo Carlos Chaves Monteiro, com poucas alterações naquele que será o percurso final da ciclovia.
Mas nesta reunião o vereador Sérgio Costa voltou a falar do assunto e não retirou uma única palavra à argumentação que já tinha defendido anteriormente.
O eleito do PSD agora sem pelouros continua a dizer que é uma oportunidade perdida para requalificar algumas zonas da cidade.
E afirma que a Guarda corre o risco de perder muito dinheiro dos fundos comunitários, sublinhando que os cortes em relação ao projecto inicial da ciclovia são grandes e terão reflexos também em obras necessárias nalgumas rodovias.
Carlos Chaves Monteiro contrapõe: lembra o papel actual do vereador social democrata e diz que um ex-responsável pelo pelouro das obras devia dominar melhor o assunto.
Os números apresentados pelo presidente da Câmara não coincidem com os defendidos pelo vereador.
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