Só no final da semana passada a Direcção Regional de Cultura do Centro e a Diocese da Guarda chegaram a acordo sobre a abertura ao público da Sé Catedral. A directora regional, Celeste Amaro, diz em entrevista à Rádio que «a Igreja tem que se responsabilizar» pelo serviço. Está assim a terminar «situação excepcional» que durou nos últimos meses e em que o Museu da Guarda e Câmara destacaram funcionários para o monumento. A contrapartida poderá passar pela cobrança de entradas, num modelo ainda em estudo. A diocese «não vai pedir às pessoas que vão rezar para pagarem», ressalva Celeste Amaro, mas haverá «outras actividades que as pessoas possam ir ver e que justifiquem um pagamento de possa sustentar um posto de trabalho». Dá como exemplo as visitas guiadas ou programas especiais. A directora regional de Cultura diz que é isso que se faz noutras catedrais do país e da Europa e reconhece que a Igreja tem o direito de procurar fontes de receita para o efeito, tendo em conta que também contribuiu na contrapartida nacional do financiamento que permitiu realizar as obras de reabilitação do monumento, que vão prosseguir até ao início do Verão.
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