O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) exige contratos sem termo para cerca de 60 profissionais em funções no Hospital da Guarda, integrado na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.
Em conferência de imprensa, realizada na segunda-feira à porta da sede da ULS da Guarda, o sindicato reivindicou que os contratos a termo incerto de 60 enfermeiros sejam reconvertidos em contrato sem termo, «uma situação que se prolonga desde a altura da COVID-19», revelou Alfredo Gomes da direção nacional do SEP. Esta é uma situação que afeta essencialmente um classe etária mais jovem, o que acaba por prejudicar a vida pessoal dos profissionais de saúde, que «querem casar, querem comprar casa e não podem. Porque vão ao banco pedir um crédito à habitação e eles não lhe o dão, porque não têm emprego. Para todos os efeitos, para o banco eles não têm emprego garantido, e tudo isto implica na vida desta gente que só começa a fazer uma vida ao 40 anos que já devia ter começado antes», exemplificou.
O dirigente salientou que estes 60 enfermeiros «são necessários na ULS e a qualquer altura podem ir para a rua». O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem programada para esta sexta-feira uma greve nacional. Se Governo não apresentar soluções, seguem-se outras formas de luta.
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