Secretário de Estado: energia no Interior não pode ser barata porque somos poucos a consumi-la - Rádio Altitude

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O Interior visto por membros do governo. Depois de Agostinho Branquinho, secretário de Estado da Segurança Social, ter encontrado nestas terras um potencial para o regresso após a vida activa (ver notícia aqui), esta semana foi Artur Trindade, da Energia, a garantir que só uma regulação administrativa tem conseguido assegurar que paguemos, nesta região, tarifas de electricidade iguais às cobradas no litoral. Caso contrário, a factura seria maior: «os custos de distribuir energia em regiões que têm pouca população são mais caros», explica o governante, que também acha razoável o peso das "tarifas de acesso à rede" e dos "custos de interesse económico geral", que representam cerca de metade da conta mensal ao consumidor. «Temos uma parte dos custos que não corresponde à electricidade consumida mas corresponde a outras parcelas que fazem parte do custo de fornecer electricidade», custos que «têm que ser pagos pelos utlizadores», esclarece Bernardo Trindade. Mas que custos são esses? Por exemplo os da injecção de energias renováveis na rede eléctrica: «temos que pagar estes efeitos da política energética, como os apoios às renováveis e à co-geração». O barato sai, pois, caro. E, no final da cadeia, «repartimos esse custo pelos consumidores». A factura chega agravada às caixas de correio mas para o secretário de Estado isso não deve ser motivo de espanto. Afinal, «os preços têm que reflectir os custos».

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