A candidatura da Serra da Estrela a Geopaque Mundial foi aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na sessão do Conselho de Geoparques Mundiais que decorreu na Indonésia, faltando agora o parecer do Conselho Executivo da UNESCO para completar o processo que teve início em 2017. Um «trabalho em rede» entre nove municípios de três distritos (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia) e duas instituições de ensino superior da região (a Universidade da Beira Interior e o Instituto Politécnico da Guarda), que é destacado, numa primeira reacção à Rádio, pela secretária de Estado do Turismo. Ana Mendes Godinho sublinha que este é um momento fundamental para o desenvolvimento turístico da Serra da Estrela e desafia os diversos intervenientes a continuarem unidos na dinamização das potencialidades do território agora reconhecido. O Governo contribuirá com o apoio a vários projectos já em concretização ou a lançar, refere. O Instituto Politécnico da Guarda lidera a Associação Geoparque Estrela e o presidente, Joaquim Brigas, também reage com satisfação a esta decisão do comité da UNESCO. Daqui para a frente a missão é promover e valorizar o território de diversas formas e com a colaboração de todos os agentes envolvidos no processo, afirma em declarações à Rádio. Este é apenas o início da concretizaçaão do projecto, assinala, lembrando o muito que os municípios e as instituições de ensino superior têm para fazer. Mas a aprovação da candidatura abre novos horizontes, desde logo no acesso a fundos comunitários que têm de ser aproveitados, sugere o presidente do IPG.
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