Nenhuma estratégia do Partido Socialista para as eleições autárquicas do próximo ano na Guarda pode colocar de parte o nome de Esmeraldo Carvalhinho, a não ser que o actual presidente da Câmara de Manteigas (e antigo vereador e vice-presidente da Câmara da Guarda) tenha já declarado, de viva voz, que não está interessado no combate eleitoral na capital do distrito.
O alerta foi deixado na edição extra do “Quarto Poder”, na passada sexta-feira, que marcou o regresso do clássico espaço de debate político da Rádio.
Pedro Pires considera que Esmeraldo Carvalhinho não pode ser descartado deste processo. E não acredita que a concelhia do Partido Socialista da Guarda tome uma decisão sumária, para escolher o candidato à Câmara, apenas na sequência da disponibilidade do próprio presidente da estrutura, António Monteirinho, declarada no congresso da federação distrital do PS [ver notícia anterior aqui]. Seria politicamente uma precipitação, classifica o comentador, que defende «uma consulta ampla à sociedade».
Já Tiago Saraiva Gomes questiona o legado político do antigo vereador da Câmara da Guarda e assegura que para o PSD «nenhum adversário será temível» nas eleições de 2021. E entre os dois intervenientes no “Quarto Poder” gerou-se uma troca de argumentos acerca da importância da «herança socialista» dos anteriores mandatos na autarquia: Pedro Pires classifica-a como «doce»; Tiago Saraiva Gomes afirma que foi «amarga».
Oiça aqui: