Militantes e simpatizantes que se organizam, em Coimbra, em grupos de apoio a uma eventual candidatura de Álvaro Amaro à Câmara; a participação em reflexões sobre o futuro da cidade onde tem residência habitual; inquéritos e sondagens a decorrer sobre o melhor perfil para candidato à Câmara, pelo PSD, para concorrer contra o socialista Manuel Machado; e a escolha de Coimbra para a realização, este sábado, do congresso nacional dos Autarcas Social Democratas, estrutura liderada por Álvaro Amaro. Serão sinais? O presidente da Câmara da Guarda garante nada tem a ver com o assunto e que o local do congresso não foi escolha própria. Quanto ao resto, em resposta a uma pergunta da Rádio, não deu particular importância ao apoio que alguns sectores lhes possam manifestar para concorrer à Câmara da terceira cidade do país, dizendo que «é proibido proibir» essa ou outras opiniões [ver notícia anterior aqui]. A verdade é que, com a chegada do Verão, os partidos vão entrar em contagem decrescente para a escolha de candidatos, na Guarda ou em Coimbra. Mas para os dois comentadores do “Quarto Poder” – o debate político semanal da Rádio – não existe aqui grande mistério: tanto Tiago Gonçalves como Esmeraldo Carvalhinho consideram que o candidato do PSD (ou da coligação PSD/CDS, se for renovada) à Câmara da Guarda em 2017 será Álvaro Amaro, mesmo que o próprio possa ponderar outros cenários. A dúvida, ou o tabu, fará um caminho de gestão política do tempo, que ainda poderá levar meses, nem que seja para percepção de tendências, apoios, lealdades e fugas. No final, seja por vontade inequívoca do próprio ou por pedido expresso da direcção nacional do PSD, Álvaro Amaro concorrerá a pelo menos mais um mandato na Guarda.
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