A não recondução do segundo comandante distrital de Protecção Civil, José Oliveira, gerou grande polémica em Fevereiro deste ano. Ficaram no ar suspeitas de motivações políticas por detrás das alterações na estrutura. As mudanças então tentadas – o próprio comandante, António Fonseca, esteve também para não ser reconduzido – terão estado relacionadas com as divergências entre facções que ocupavam os órgãos distritais do Partido Socialista. O presidente da Federação de Bombeiros, Paulo Amaral, classificava como «inaceitável» o que estava a acontecer. Mas as críticas percorriam o país, pelas mudanças que estavam a ser feitas em todos os comandos de Protecção Civil. O presidente da Liga de Bombeiros, Jaime Marta Soares, também considerava «inadmissível» o processo de substituições, por estar a decorrer a poucos meses do início da fase crítica do combate aos incêndios.
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