Há semelhanças e diferenças entre o anúncio da instalação de um centro de contacto da Randstad na Guarda (ver notícia aqui) e o que foi feito em 2009 com uma concorrente, a Adecco. A multinacional holandesa vem ocupar o espaço deixado vago pela empresa suíça, que se instalou no pavilhão do Parque Municipal da Guarda após obras de adaptação que terão atingido os 500 mil euros. Promete criar 180 postos de trabalho, enquanto a Adecco falava em 250. Ambas valorizam a qualificação dos potenciais recrutados, sobretudo no domínio de línguas. E o director-geral da Randstad, tal como o da Adecco, faz rasgados elogios ao poder autárquico da cidade. A grande diferença parece ser a certeza da existência de cláusulas de penalização, no caso de o centro de contacto encerrar a actividade na Guarda. Álvaro Amaro fala em termos e em valores concretos. Em 2009, Joaquim Valente não explicava quais eram as condições. A Adecco encerrou em Setembro de 2013. A Randstad vem para cinco anos, renováveis – é, pelo menos, a vontade expressa pela autarquia e pela empresa.
Oiça aqui:
Inauguração do Centro de Contacto da Adecco, em Fevereiro de 2010: