O PSD da Guarda mantém as dúvidas que desde o início manifestou em relação à transformação da Pousada da Juventude em residência de estudantes e discorda da perspectiva optimista do presidente do Instituto Politécnico de ter as instalações prontas a receber alunos jé em Setembro. O presidente da concelhia social-democrata, Tiago Gonçalves, contrapõe que o processo vai ser longo e dificícil. Embora compreenda que Joaquim Brigas tenha agarrado «com as duas mãos» a hipótese que lhe foi oferecida pelo Governo, o líder do PSD lamenta que não tenham sido encontradas outras soluções que não significassem «a amputação de um serviço público». Soluções «sérias, reais e imediatas», que «não foram devidamente estudadas de modo a perceber-se se tinham ou não até mais viabilidade», afirmou Tiago Gonçalves, reclamando para a autarquia, de maioria PSD, uma crescente atenção em relação ao problema do alojamento dos estudantes: «foi com esta Câmara que se iniciaram os apoios financeiros ao IPG e foi com esta Câmara que se resolveu o problema da antiga residência da Gulbenkian, que também foi entregue ao Instituto Politécnico da Guarda». Num gesto simbólico, os dirigentes concelhios do PSD e da JSD foram hoje às ainda instalações do Instituto Português do Desporto e da Juventude reafirmar que a decisão do Governo «é um erro». Tiago Saraiva Gomes, presidente da Juventude Social Democrata, lembra que «este edifício foi construído para ser a receber os jovens e ser a Casa da Juventude», valência que a Guarda vê «retirada», e recorda o consenso existente entre as juventudes partidárias.
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