Um mês depois de ganhar as eleições internas no PSD da Guarda, o presidente da comissão política concelhia convocou a imprensa, para falar daquilo que diz serem «as 7 maravilhas das mentiras do governo do Partido Socialista».
Sérgio Costa considera, por exemplo, que a criação na cidade da Secretaria de Estado da Acção Social, não trouxe até agora nada de novo para o desenvolvimento da região.
O líder do PSD do concelho da Guarda diz mesmo que esta decisão parece ser apenas um «comissariado político do PS» para as próximas eleições autárquicas.
O vereador sem pelouros na Câmara vai buscar algumas promessas feitas na Guarda por António Costa e por vários ministros socialistas durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2019. E faz a lista dos processos parados ou dos serviços que a Guarda já perdeu por responsabilidades que atribui ao PS.
Sérgio Costa conclui que «caiu a máscara» ao Governo e aos dirigentes locais do Partido Socialista, no que respeita à Guarda e ao distrito.
Mas o presidente da concelhia da Guarda do PSD quer envolver o PS, assim como todos os outros partidos, num «pacto pela Guarda» e lança um repto aos dirigentes locais dos outros partidos políticos, a começar pelo Partido Socialista. «Tenhamos a coragem de nos unir pela Guarda», desafia.
Já no plano interno do PSD, Sérgio Costa tem sido acusado de não seguir essa união. E a Rádio perguntou-lhe se esta conferência de imprensa foi uma resposta aos que dizem que o novo líder social-democrata tem, essencialmente, no mês que leva de mandato, feito oposição à própria maioria pela qual foi eleito.
Também foi confrontado com estratégia de divulgação de vídeos nas redes sociais, nos quais explica as iniciativas que toma enquanto vereador, mas referindo que «o PSD questionou o executivo municipal» acerca dos assuntos. O executivo municipal, afinal, de maioria PSD formada por outros eleitos e militantes do mesmo partido.
Oiça aqui o podcast: