A comissão política concelhia da Guarda do PSD quer que a Câmara Municipal recuse ficar fiel depositária do antigo Hotel de Turismo e que exija ao Governo a devolução do edifício por um valor simbólico. A autarquia deverá reaver a unidade hoteleira e abrir, ela própria, um concurso público para a concessão e reabilitação.
É a tomada de posição da estrutura liderada pelo vereador, agora sem pelouros, Sérgio Costa, depois de ter sido público o concurso lançado pelo Turismo de Portugal em 2017, ao abrigo do programa REVIVE, voltou à estaca zero, por desistência quer do grupo vencedor, quer da empresa à qual pretendia ceder a posição contratual para a requalificação e reabertura da unidade hoteleira encerrada há dez anos.
Ficar a autarquia (que vendeu o imóvel em 2010 ao Turismo de Portugal) só com as chaves não resolve problema algum, sublinha o presidente da concelhia social-democrata, que acusa Carlos Monteiro de fazer um favor ao Governo, não só ao aceitar ficar fiel depositário do edifício, como ao declarar publicamente que tudo fará para encontrar interessados e que teria mesmo contactado um grupo hoteleiro internacional.
Deve ser o Partido Socialista a dar explicações sobre «uma novela com dez ano» e o Governo a resolver o problema, sublinha Sérgio Costa, exigindo para isso que os dirigentes concelhios e distritais socialistas venham a público dar resposta.
Um desafio que dirige ao homólogo da concelhia do PS, António Monterinho, mas também à dirigente distrital (e antiga secretária do Turismo) Ana Mendes Godinho. Do mesmo modo, a actual secretária de Estado da tutela, Rita Marques, também deve ser questionada.
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