Ao mesmo tempo que, em vários concelhos do país, levantava processos com intenção de expulsão a militantes que integraram ou apoiaram listas de movimentos de cidadãos ou de outros partidos, o PS aparentemente ignorou o caso da Guarda e não deu andamento aos pedidos de desvinculação que pelo menos três candidatos pelo movimento «A Guarda Primeiro» enviaram há mais de um ano [ver notícias anteriores aqui e aqui]. Mas isso não é motivo de incómodo para o candidato oficial socialista às eleições autárquicas de 2013. José Igreja não encara o facto nem como desautorização nem como tentativa do partido para manter Virgílio Bento, José Manuel Brito e Pedro Pires nas fileiras. O actual vereador da oposição na autarquia guardense confirma que lhe foram dadas a ler as cartas de demissão dos três militantes mas desconhece as razões que terão levado o PS a não processar os pedidos. Seja como for, continua a recorrer a um adjectivo para classificar os, pelos vistos, não ex-militantes mas ainda militantes inscritos: «traidores».
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