O primeiro ano do mandato autárquico foi assinalado pelo grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda com umas jornadas de proximidade para conhecer de perto os problemas de uma «cidade esquecida», nas periferias da zona urbana. Muito do percurso foi feito em caminhada, em locais que têm potencialidades mas também carências, assinala o líder da bancada, Fábio Pinto. O dirigente socialista diz que esta presença nos lugares e junto dos cidadãos é o papel dos eleitos locais, mesmo na oposição. E o facto de a candidatura à assembleia de freguesia ter perdido as eleições há um ano não desobriga os elementos de uma participação de proximidade. Num dos momentos destas jornadas esteve presente o antigo presidente da Câmara, Abílio Curto. Fábio Pinto considera que o PS não pode afastar-se da sua história nem da vida política da Guarda. Até porque «a marca dos executivos de maioria socialista está presente em toda a parte», em infraestruturas e equipamentos construídos ao longo das décadas em que o partido presidiu à autarquia. Daí que o PS não deva «envergonhar-se de andar no terreno». Contudo, esta foi a única estrutura do partido a assinalar publicamente a passagem do primeiro ano de mandato. E não terá contado com a presença de nenhum dirigente concelhio ou membro de outro órgão autárquico nas acções que durante dois dias realizou no Carapito, na Cabreira, nos Galegos, na Quintazinha do Mouratão, em Monte Barro e em Alfarazes, com o objectivo de «valorizar a periferia». Nas próximas edições, estas jornadas darão atenção a outras zonas da cidade.
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