A concelhia do Partido Socialista da Guarda apresentou esta terça-feira as propostas que considera «prioritárias para o Orçamento e Grandes Opções do Plano da autarquia para 2023».
António Monteirinho, dirigente da secção local, dividiu as sugestões em três áreas temáticas, sendo a primeiro a Juventude, com a proposta de «isenção do pagamento de taxas relativas à construção, reconstrução, alteração ou ampliação de habitação própria para jovens até aos 40 anos; devolução do IRS afeto às receitas da autarquia aos jovens até 40 anos; reembolso da taxa de IMI para jovens até 40 anos equiparado ao valor da taxa das famílias numerosas; isenção de encargos com os contratos referentes a todos os serviços públicos essenciais ao município aos jovens até 40 anos» e, por fim, «a aplicação da tarifa social na água, saneamento e recolha de RSU em habitação permanente, própria ou arrendada aos jovens até aos 40 anos». O objetivo, segundo António Monteirinho, é «tentarmos atrair o maior número de jovens para a nossa cidade; combater os territórios de baixa densidade trazendo mais jovens» que acabarão por «fazer gerar a economia, e com toda a certeza que teremos uma cidade com futuro».
A segunda proposta dos socialistas refere-se mesmo à «limpeza e higiene da cidade», segundo a qual pedem um «reforço da verba inscrita em orçamento destinada ao concurso público para a limpeza e higiene urbana do Concelho». António Monteirinho, presidente da concelhia do PS da Guarda, explicou a O INTERIOR que «existe um contrato com uma empesa a 90 dias. Ou seja, o contrato que estava em vigor deve ter terminado e agora existe um contrato de 90 dias (até ao final do ano) de 210 mil euros. A mudança de um contrato que estava estipulado, provavelmente, para 5 anos, para um contrato de três meses», adveio de «algum desleixo que nos leva a solicitar, à autarquia, que reforce a verba para poder manter a cidade limpa e higienizada, coisa que não tem acontecido e é isso que as pessoas da cidade nos têm reportado».
Por fim, António Monteirinho apresentou uma proposta relativa ao desporto ao reclamar a inscrição de uma verba no orçamento municipal para «a elaboração de um estudo para a implementação da Cidade Desportiva». O líder socialista e deputado na Assembleia da República explica que esta já «era uma ideia do PS e do atual executivo quando se candidatou. Queremos que exista uma cidade desportiva dedicada ao lazer e desporto, e para isso é preciso elaborarmos um estudo para saber onde vamos fixar esta parte desportiva e que equipamentos deve ter a Cidade Desportiva. Estamos a falar de diversos campos, pavilhões, ringues desportivos, pistas de tartan… estamos a falar de uma coisa maior, e por isso mesmo é que se chama “Cidade Desportiva”». António Monteirinho, diz mesmo que «numa década» quer ver uma «Cidade Desportiva» na Guarda.