Dez estabelecimentos de ensino do distrito da Guarda vão ser recuperados com fundos do PRR ao abrigo do Programa Escolas. Trata-se da Secundária de Figueira de Castelo Rodrigo, Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres, Secundária de Gouveia, Escola Básica nº2 de Pinhel, Secundária do Sabugal, Secundária Guilherme Correia de Carvalho e Escola Secundária de Seia, Secundária Gonçalo Anes Bandarra (Trancoso), Escola Básica de Vila Franca das Naves (Trancoso) e a Escola Básica e Secundária Tenente Coronel Adão Carrapatoso, em Vila Nova de Foz Côa.
Na região da Beira Interior vão ser recuperadas um total de 26 escolas consideradas «urgentes e prioritárias». Além das citadas, ainda fazem parte da lista a Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, em Belmonte; a Secundária Amato Lusitano, em Castelo Branco; a Escola Básica Serra da Gardunha, no Fundão; a Escola Básica de Silvares (Fundão); a Escola Básica nº2 do Teixoso; a Escola Básica nº2 do Paul; a Escola Básica Pêro da Covilhã e a Escola Secundária Campos Melo; ainda a escola Secundária das Palmeiras, todas na Covilhã; a Escola Básica e Secundária José Silvestre Ribeiro, em Idanha-a-Nova; a Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade, em Oleiros; a Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca, em Proença-a-Nova; a Escola Básica e Secundária do Centro de Portugal, em Vila de Rei e Escola Básica de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.
Em todo o país estão sinalizados 451 estabelecimentos que carecem de recuperação, num investimento total de 450 milhões de euros (numa primeira fase) – sendo que o Ministério da Coesão adianta que os apoios chegarão aos 1,7 mil milhões de euros na próxima década.
Assim, numa primeira fase serão recuperadas 75 escolas – cujo aviso está aberto até 29 de março – e os 450 milhões de euros dividem-se por CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional): CCDR Norte recebe 125 milhões de euros; CCDR Centro recebe 150 milhões; CCDR Lisboa e Vale do Tejo conta 125 milhões de euros, a CCDR Alentejo 20 milhões e para a CCDR Algarve estão reservados 30 milhões de euros. O programa Escolas foi «criado no âmbito do processo de descentralização e dos acordos celebrados entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para a área da Educação, nos quais o Executivo assumiu o compromisso de assegurar o financiamento de intervenções infraestruturais em escolas com necessidades urgentes de intervenção em função do seu estado de conservação, bem como da construção de novas escolas, sem encargos para os municípios», segundo o comunicado do Ministério da Coesão Territorial.
De acordo com a nota, «todos os investimentos a realizar deverão implementar medidas de eficiência energética, assegurando uma redução do consumo de energia primária em, pelo menos, 30 por cento, cumprindo assim os compromissos assumidos de descarbonização e sustentabilidade»