A providência cautelar apresentada sexta-feira passada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco por um grupo de cidadãos terá sido «liminarmente aceite» de imediato e «implica a pausa total nas obras» de requalificação do parque municipal da Guarda, impedindo assim o corte de árvores previsto no projecto. Esta é a garantia dada por Pedro Narciso, um dos subsritores e porta-voz do grupo. Entre as justificações apresentadas para a acção estão a falta de informação pública sobre a intervenção, por parte da Câmara, e a alegada discrepância entre o número de árvores a abater referido inicialmente e o que, afinal, constará do projecto. Pedro Narciso lembra que o arquitecto autor do plano terá falado em «pouco mais de meia-dúzia» de espécies, enquanto segundo documentos a que conseguiu ter acesso assegura encontrar «mais de trinta árvores» marcadas para serem cortadas.
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