Ficaram longe mas fizeram-se ouvir: aproveitando a Cimeira Luso-Espanhola e a presença dos chefes dos dois governos e de vários ministros, meia centena de manifestantes concentrou-se na manhã do passado sábado em protestos contra o pagamento de portagens, a apelar ao encerramento da central nuclear de Almaraz e a exigir a reposição de comboios internacionais.
A a plataforma pela reposição do regime SCUT (sem custos para o utilizador) nas autoestradas do Interior voltou a exigir o fim do pagamento de portagens. O dirigente sindical, Luís Garra, apelou à mobilização e o empresário hoteleiro Luís Veiga criticou que o investimento na mobilidade continue concentrado na capital.
No sector turístico, o Interior do país não retirou qualquer vantagem em consequência da pandemia, ao contrário da mensagem que os políticos pretendem fazer passar, afirmou.
Tudo explicado num documento que os manifestantes fizeram chegar ao primeiro-ministro, António Costa.
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