António José Seguro aproveitou a vinda à Guarda, para participar nas cerimónias do 10 de Junho enquanto líder do maior partido da oposição, para fazer contactos com militantes do PS, pedindo-lhes apoio e envolvimento na campanha para as eleições primárias que o partido marcou para Setembro próximo.
O secretário-geral dos socialistas é militante inscrito na Guarda (embora não tenha participado nos recentes actos internos, como as eleições directas para a escolha do candidato à Câmara, em 2012, ou para os novos órgãos concelhios, no final do ano passado) e procura consolidar o alinhamento desta federação distrital, cuja eventual perda a favor de António Costa teria um efeito simbólico negativo.
Além de se ter encontrado com militantes históricos, António José Seguro fez nos últimos dias vários contactos telefónicos, tendo-se apercebido de que as cisões provocadas pelo processo autárquico ainda não estão sanadas, por haver quem o responsabilize pela falta de envolvimento na definição de uma solução consensual para a sucessão de Joaquim Valente. Há mesmo quem atribua também culpas ao secretário-geral pelo desfecho, a perda para o PSD do bastião socialista de 37 anos.
Apesar das intensas diligências, Seguro não quis responder à Rádio sobre nenhuma matéria de política partidária local. Limitou-se a desejar «bom Dia de Portugal». Isto depois de ter criticado o Presidente da República por não feito referência, no discurso da sessão solene do 10 de Junho, aos problemas do Interior.
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