Presidente da ULS: «Não havendo objectivos gerais, os próprios profissionais criam os seus, às vezes mesquinhos» - Rádio Altitude

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O presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda promete “cortar a direito” naquilo que classifica como «vícios instalados» numa instituição que não tem, segundo diz, uma cultura de gestão nem de objectivos: «Não havendo objectivos gerais, os próprios profissionais criam os seus, às vezes mesquinhos».

Entrevistado este fim-de-semana no programa “Casa da Rádio”, Carlos Rodrigues garante que vai «mexer no for preciso», num hospital onde a ideia de emprego para a vida tem feito «instalar vícios e impedido que novos quadros se sintam bem-vindos».

Nesta entrevista exclusiva à Rádio, o presidente da ULS repete várias vezes que não vai tolerar «interesses instalados». E irá permitir que se iniciem novos interesses, por exemplo, através dos concursos para a admissão de funcionários? Carlos Rodrigues não fugiu à pergunta sobre a possível admissão de elementos ligados à campanha do PSD e do CDS para as autárquicas. Garante que nunca deu – nem lhe pediram para dar – qualquer indicação sobre candidatos, ou candidatas, com eventual direito de preferência. Qualquer leitura em contrário não atinge o actual conselho de administração da ULS, garante o presidente, uma vez que os concursos foram abertos, nalguns casos, há mais de três anos. Carlos Rodrigues afirma que não tem responsabilidade sobre favores que outros possam ter assumido e que nunca deu instruções a nenhum júri.

O novo presidente da ULS revela também que nunca as contas da empreitada foram entregues ao Tribunal de Contas. E diz que esta é apenas uma das «situações por explicar» relacionadas com as obras.

Quanto à segunda fase da obra do programa funcional iniciado em 2009, não podia ser mais claro: não há, nem estará para haver novos investimentos no Hospital da Guarda. Esqueçamos, por agora,  a remodelação do edifício dos anos 50 ou a recuperação dos pavilhões históricos. Tudo o que está previsto é resolver os problemas no bloco das antigas urgências e abrir uma cozinha e um refeitório.

São extractos de uma longa entrevista, a primeira concedida desde que assumiu funções, em Fevereiro.

Oiça aqui:

 

Oiça aqui a entrevista na íntegra:

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