O presidente da comissão política concelhia do PS considera que a entrada de Graça Cabral no executivo da Câmara, a partir da próxima semana, representa uma «nova fase» da oposição, com uma «nova actriz a desenvolver política». A advogada, que integrou a lista socialista em terceiro lugar como independente, é quem vai substituir José Igreja, que João Pedro Borges diz ter contribuído «à maneira dele» neste ano e meio de mandato, até ter apresentado o pedido de suspensão. O dirigente reconhece que não foi «um momento fácil para o Partido Socialista» e que «pode ter havido aqui algum período de tempo em que as coisas não correram da forma pretendida». Mas agora lança um desafio aos eleitos: «o próprio PS tem que se estruturar e habituar» ao papel de oposição. Papel que, segundo o presidente da concelhia, deve ser exercido de maneira «assertiva e construtiva» e «pelo bem das pessoas». «A oposição que foi feita, foi feita», sintetiza João Pedro Borges.
Oiça aqui: