O presidente da Câmara de Manteigas (e militante histórico e antigo dirigente distrital do PS) lamenta a ausência de debate partidário na Guarda. Esmeraldo Carvalhinho considera que a federação socialista tem evidenciado falta de comparência neste domínio: por exemplo, devia ter vindo a público antes, durante ou depois das jornadas parlamentares do PSD, que decorreram na Guarda, para fazer o contraditório sobre os temas de proximidade lá abordados. E não faltam outros motivos para o autarca criticar o silêncio político. Desde logo, na área da saúde. A partir da próxima semana, o Hospital da Guarda poderá ter de encerrar mais de vinte camas de internamento em várias especialidades, devido à entrada em vigor do horário de 35 horas semanais para todos os enfermeiros e à falta de profissionais. «O problema diz respeito a todos», afirma Carvalhinho, que no concelho onde é presidente da Câmara viu também encerrar o serviço de atendimento permanente do centro de saúde, durante todo um fim-de-semana, por escassez de recursos humanos.
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