A polémica em torno do abate de cedros na Avenida Cidade de Salamanca [ver notícias anteriores aqui e aqui] não demove a autarquia da Guarda de prosseguir o projecto de rearborização e de lhe dar, até, um cunho de celebração pública. Ironia ou desafio, no final da sessão de ontem do executivo, Álvaro Amaro anunciou que toda a população vai ser convidada a participar nos festejos que estão a ser preparados para o Dia Mundial da Floresta (na próxima segunda-feira, 21 de Março), que incluirão a plantação de algumas das espécies previstas para aquela artéria que liga a zona da estação ao centro da cidade. O presidente da Câmara remeteu para os próximos dias a divulgação do programa mas adiantou que a ideia é tentar envolver o maior número de pessoas, de todas as idades, numa plantação comunitária e simbólica. E Álvaro Amaro aproveitou para considerar que a providência cautelar interposta pela associação ambientalista Quercus [ver notícia anterior aqui] foi «juridicamente inútil» porque quando o município foi notificado já o número total de cortes previsto no projecto tinha sido efectuado, segundo assegurou. Explicações dadas na sequência das críticas dos vereadores do Partido Socialista, força política que esperou por esta sessão para tomar uma posição sobre o assunto. Joaquim Carreira diz-se convicto de que «a grande maioria da população discorda» desta intervenção, que classifica como «um disparate» e um processo que decorreu «de uma forma pouco clara».
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