A secretária-geral adjunta Ana Catarina Mendes e outros dirigentes nacionais do Partido Socialista receberam, nas últimas horas, várias queixas de militantes da Guarda contra a forma como a comissão política concelhia está a convocar o primeiro plenário desde que foi eleita. O encontro está agendado para dia 19, sábado, o mesmo dia em que decorrerá em Castelo Branco a convenção regional socialista de preparação da campanha para as eleições europeias, que reunirá dirigentes e militantes das federações do centro. Esta sobreposição é vista como uma tentativa de evitar a presença, no plenário, de elementos que têm um histórico no PS local e são críticos da direcção concelhia. Mas há outro aspecto que está a ser classificado como «ilegal» e «antio-democrático» nas reclamações enviadas para Lisboa: o secretariado concelhio produziu e distribuiu, especificamente para este encontro, um regulamento que estabelece a exclusividade de acesso a militantes do concelho da Guarda (o que afasta, a menos que seja convidado, o vereador na Câmara, Eduardo Brito, que é filiado em Seia), obriga à identificação à entrada e determina que só serão admitidas intervenções de quem se inscrever, por email «com a indicação do nome completo e número de militante», «até às zero horas do dia 16 de Janeiro», ou seja, com 72 horas de antecedência. E cada intervenção não poderá ultrapassar a duração de cinco minutos.
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