O plenário de militantes do Partido Socialista da Guarda, agendado para o próximo sábado, foi adiado uma semana para não colidir com a convenção regional de preparação das eleições europeias, que terá lugar em Castelo Branco e contará com a presença do secretário-geral António Costa (e onde o presidente da federação da Guarda, Pedro Fonseca, será orador num painel sobre as alterações climáticas). Agostinho Gonçalves, presidente da comissão política concelhia, anunciou essa alteração na primeira conferência de imprensa que deu desde que foi eleito, há um ano, e que marcou para se explicar sobre o polémico regulamento [ver notícias aqui e aqui] que elaborou para esta reunião de militantes. Um documento que não é «nenhum diploma» legal e não pode ser levado à letra, nem em aspectos como a identificação à porta, a inscrição até 72 horas antes ou o limite na duração das intervenções, clarificou. O dirigente lamenta que se tenha criado «alvoroço» e «algazarra» por elementos que não identifica mas que acusa de pretenderem «dividir» o partido. Só que, afirma, «a única coisa que conseguem é unir-nos cada vez mais». Pouco antes desta conferência de imprensa, e após a reunião do executivo da Câmara, o vereador e presidente da federação distrital do PS, Pedro Fonseca, manifestou apoio à iniciativa da concelhia da Guarda de produzir «um regulamento para regular o funcionamento do plenário de militantes». Diferente é a posição do primeiro vereador, Eduardo Brito. Militante no concelho de Seia, não admite que lhe seja colocado qualquer eventual entrave à participação nesse plenário. É «membro por inerência, tenha a residência onde a tiver» da comissão política concelhia da Guarda. E por isso comparecerá na reunião, se entender fazê-lo. Até porque a função de autarca eleito e cabeça de lista à Câmara nas últimas eleições obriga-o a «dar explicações do que andamos a fazer» e a «ouvir, particularmente ouvir». Algo que é «absolutamente decisivo para a credibilidade da vida política».
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