Tal como a Rádio avançou há mais de três meses [recordar notícia aqui], Pedro Narciso é o candidato da coligação liderada pelo CDS (e formada também pelo MPT e pelo PPM) à freguesia da Guarda. Na apresentação pública, ontem ao final da tarde no Jardim dos Delírios (um pequeno espaço verde e de laazer construído pela Câmara na década de 90 mas que logo ficou votado ao abandono), o enfermeiro de 36 anos reconhece que houve um momento decisivo que o levou a entrar na cena política da cidade: o ter sido o principal rosto do protesto contra o corte de árvores na Avenida Cidade de Salamanca e contra os projectos de requalificação do Parque Municipal e do Jardim José de Lemos, entre outros. Agora concorre à segunda maior autarquia do distrito com o objectivo de discutir a cidade e lançar o debate sobre as próprias atribuições de uma junta de freguesia como a da Guarda. Deve «emancipar-se» do centro do poder local e reclamar mais competências e recursos financeiros. Quanto ao estado da própria candidatura que tem por lema “Guarda em Primeiro”, o líder concelhio do CDS, Henrique Monteiro, não faz comentários sobre a vaga de dissidências. Já Pedro Narciso desvaloriza a saída do fundador do movimento, Carlos Gonçalves, do mandatário António Godinho e da vereadora eleita pelo CDS, Ana Isabel Baptista: quem saiu, fê-lo porque «não entendeu» a filosofia do grupo.
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