Uma primeira fase da segunda fase: o Partido Socialista resolve assim a confusão criada pelo anúncio de António Costa de que o próximo governo vai descongelar a segunda fase do Hospital. A confusão não se deve propriamente à intervenção do primeiro-ministro (que fez o anúncio enquanto secretário-geral do PS no comício na Guarda, no dia 8) mas ao Movimento de Apoio à Saúde Materno-Infantil e à Unidade Local de Saúde da Guarda, que no dia seguinte tornaram pública uma reunião para tratar apenas das obras do chamado Pavilhão 5. Acontece que a a expressão “segunda fase” é referente do projecto anunciado em 2007 por Correia de Campos, iniciado em 2009 por Ana Jorge (ambos ministros do PS) e interrompido em 2012 por Paulo Macedo (já no governo PSD/CDS). Deveria contemplar a requalificação dos edifícios de 1952 (o “comboio”) e de 1997 (o pavilhão das urgências). “Pavilhão 5” é este mesmo bloco, onde funcionou o serviço de urgências até 2014, que o anterior conselho de administração da ULS se propôs recuperar em 2016 para concentrar as valências de saúde materno-infantil, e a que o actual, em funções desde 2017, deu seguimento. Em que ficamos? Para ultrapassat o embaraço causado por este aparente desacerto de posições, o Partido Socialista adopta uma nova terminologia: é já certo que vai haver uma segunda fase, mas também por fases. Assim foi explicado na Assembleia Municipal.
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