O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, revelou à Rádio que está «em estudo» o lançamento de um novo concurso para a concessão do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda. Isto depois de o único concorrente admitido à primeira consulta ao mercado ter sido excluído pela Infraestuturas de Portugal devido a questões processuais. Tratava-se de um consórcio o operador português K-Log e o espanhol Transfesa, que pretendia estabelecer um centro para «controlar toda a cadeia de transportes de mercadorias entre a Catalunha e o Norte de Portugal», fazendo da estação da Guarda um ponto logístico ibérico nevrálgico. Segundo informações então divulgadas pelos concorrentes, propunham pagar uma compensação mensal de 4.500 euros (acima dos 1.679 de mínimo exigido no caderno de encargos) e garantir os 104 combóios de mercadorias indicados como base de funcionamento anual. Mas a candidatura acabou por não cumprir requisitos administrativos. Questionado pela Rádio à margem da apresentação do novo pacote de descontos nas portagens [ver notícia anterior aqui], Pedro Marques diz ter confiança no eventual interesse de novos concorrentes, sobretudo quando estão em fase adiantada as obras de requalificação da Linha da Beira Baixa.
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