A cantora Maria João, o grupo Deolinda, o Ciclo de Jazz da Guarda e a participação na primeira edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea são alguns dos destaques da programação do Teatro Municipal da Guarda para os próximos meses. O novo cartaz do TMG, até final de Julho, foi apresentado ontem à tarde. O programador, Vítor Afonso, sublinha que é o mais internacional dos últimos tempos, com cerca de meia centena de atividades e com uma diversidade que pretende consolidar o aumento progressivo do número de espectadores. Isto sem esquecer a produção local, onde pontua mais uma vez uma peça do Teatro do Calafrio, criado pelo antigo director artístico do TMG. Mais um passo para se tornar na companhia residente? O vereador da Cultura, Vítor Amaral, passou a questão ao responsável técnico. E Vítor Afonso, ao contrário do político, não teve problemas em «deixar as coisas em pratos limpos» e «dizer claramente» que «não é pelo facto o director artístico do Teatro do Calafrio ser o anterior director [do TMG] que há primazia em relação a criações e estreias aqui no Teatro». Tem a ver é com «o nível, o dinamismo e o plano de actividades» que a nova estrura tem, que encontra acolhimento no «dever que o Teatro tem de apoiar as criações dos grupos novos e emergentes», explicou o programador, salvaguardando que «não há nenhum contrato de exclusividade» nem qualquer « estatuto privilegiado».
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