O nevoeiro e o frio foram visitas indesejadas, este domingo, em mais uma edição do desfile e do Julgamento e Morte do Galo, na Guarda. O espetáculo é o ponto alto da programação carnavalesca da cidade mais alta, mas este ano foi afetado pelas condições atmosféricas, o que se traduziu em menos público.
O desfile envolveu 31 grupos em representação de freguesias e coletividades do concelho sob o tema “A Revolta das Carroças” e culminou com o habitual espetáculo satírico-musical na Praça Velha.
Este ano, a organização, a cargo do município, decidiu regressar às raízes da festa e conjugar novamente as tradições carnavalescas de Famalicão da Serra (Enterro do Entrudo) e de Pousade (Julgamento do Galo), às quais acrescentou uma componente musical mais urbana.
Por isso, o Julgamento do Galo contou com a participação dos projetos educativos “Beat na Montanha” e “Teatro na Escola”, que estão a decorrer no concelho, e teve como convidados especiais os “rappers” Capicua e Maze. A direção artística foi de Daniel Rocha, o texto da autoria de Honorato Esteves e direção musical de Luís Sequeira.
Já o galo foi criado por Rui Sousa.