O Partido Socialista teve o pior resultado de sempre no concelho da Guarda: 5.523 votos, 23,3 por cento do total. Para a Câmara e a para a Assembleia Municipal não conseguiu vencer em nenhuma freguesia e casos houve em que ficou mesmo atrás da coligação CDS/MPT/PPM. Passou de 20 para 7 presidências de junta (em 43): Cavadoude, Jarmelo São Miguel, Vale de Estrela, Fernão Joanes, Alvendre, Avelãs da Ribeira e Vila Franca do Deão. Por poucas dezenas de votos não viu a representação no executivo municipal reduzida a um vereador, em vez dos dois lugares que manteve. Na Assembleia Municipal terá 12 deputados. Na cidade, onde os socialistas apostavam na «forte contestação» que garantiam existir em relação a Álvaro Amaro, a lista à Câmara conseguiu ter mais 101 votos do que em 2013. Só quue o PSD reforçou a votação em 1.133. E embora a equipa de Fábio Pinto para a Freguesia da Guarda tenha conseguido quase mais 600 votos do que a liderada por Eduardo Brito, ao ponto de ter retirado ao PSD um elemento na Assembleia de Freguesia, o candidato social-democrata, João Prata, manteve a maioria folgada. Perante este cenário, a “noite de pesadelo” do PS na Guarda só foi levemente mitigada pela vitória de Esmeraldo Carvalhinho em Manteigas, pela não vitória de Carlos Condesso em Figueira de Castelo Rodrigo e, para alguns presentes, pela derrota de José Albano Marques em Celorico da Beira. Ajustes de contas internos num partido que Eduardo Brito insiste em que terá de «falar para fora» se quiser voltar a ter hipóteses na Guarda.
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