A Santa Casa da Misericórdia da Guarda, que tutela o Conservatório de Música da cidade, é quem está a pagar o prejuízo decorrentes dos cortes impostos pelo Ministério da Educação ao ensino artístico. São 18 alunos – de um universo de cerca de 300, dos quais 121 são financiados – que o Ministério da Educação recusou apoiar e que desequilibra as contas, denuncia Márcia Cunha, professora de música e um dos elementos da direcção pedagógica da Escola de Música do Colégio de S. José. A responsável lamenta que a regra, nos últimos anos, tenha sido cortar nos apoios. E garante que a distribuição dos poucos recursos é, mesmo assim, desigual no território. Com muitos ex-alunos seleccionados para especializações – alguns deles, inclusivamente, no estrangeiro – o Conservatório já não tem que provar que é uma escola de música reconhecida e premiada, defende Márcia Cunha.
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